Simonal foi um dos maiores artistas da música, que esse país já teve.Pra mim, muito mais que o "Rei do Swing", e sim, "O rei", o rei de verdade, tanto pela técnica, como pelo swing, pelo domínio absurdo dos palcos e das palavras, bobagem pra quem cantava sucessos de astros americanos do soul, jazz e blues americanos, na época que ainda servia o exército, apenas pra divertir os colegas.
Não era nenhum anjinho, mas injustiçado, pagou pela inocência, deslumbramento e pelo usual excesso de prepotência dos que mandavam no país, naquela época.
Passei a saber mais sobre seu talento e história à pouco tempo.
Existem alguns vídeos disponíveis no Youtube, com apresentações suas, inclusive ao lado de Sarah Vaughan (é, ela mesma!).
Ele regia uma orquestra de vozes em seus shows, as pessoas até acompanhavam as notas que ele pedia, o que soa melhor ainda quando vemos há alguns bons(?) anos as pessoas acompanharem pedidos dos artistas de "tira o pé do chão", "balança a mãozinha", "até o chão" e afins.
A idéia do Remix era antiga, mas não me achava preparado pra fazer algo digno com a música.
Bem, backings novos, teclados novos, metais novos, levada nova, baixo novo e consequentemente um vigor novo, pra essa linda e eterna canção de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar.
Quem ainda não teve a chance de ver o filme biográfico "Ninguém sabe o duro que dei", tente ver. A trajetória do Rei é sensacional, alguns relatos também são de arrepiar.
Vamos relembrar um pouquinho da versão original, que é de 1968 (sim!, tem 41 anos):
Wilson Simonal - Sá Marina (Eddie Valdez Mix)
Wilson Simonal - Sá Marina (Eddie Valdez Radio Mix)
