Tiago Iorc - Nothing But A Song (Eddie Valdez Mix) Tiago Iorc - Nothing But A Song (Eddie Valdez Radio Mix) "Nothing But A Song" é tema da novelinha global "Malhação". Nascido em Brasília, mudou-se ainda bebê para a Inglaterra, morou por vários anos no Rio Grande do Sul, passou uma temporada nos Estados Unidos, atualmente vive em Curitiba e está de mudança para o Rio de Janeiro. Tiago Iorc, de 22 anos, não costuma ter dificuldades de adaptação. Talvez por isso esteja convivendo de forma tranqüila com o sucesso precoce e o lançamento de seu primeiro CD, Let yourself , pelo selo Som Livre, ele tem também uma outra faixa tema da novela "das 8" da mesma emissora. Estive num Pocket Show do rapaz aqui no Rio e me impressionou a loucura das centenas de fãs por ele. Estou muito, muito feliz com o resultado do Remix, a música é boa e gosto da química gerada pela soma dos elementos que usei no Remix.
"Vamos Falar De Tereza", é uma das mais belas obras dos Caymmis, além de reunir pai e filho em um belíssimo dueto. O pai dispensa apresentações e o filho é um dos meus grandes ídolos na música brasileira. Interpretações da magnitude de "O Bem E O Mal", "Ziguezagueou" e "Nada A Perder", falam por sí só, canções pra levitar qualquer ser dotado de sensibilidade musical e olha que nem falamos de "Casaco Marrom". Pra essa versão, eu tive a gratíssima participação de Capitão América, toaster, de corpo e alma, sabe tudo de Raggamurfin' tendo sido integrante do Bragaboys, aquele mesmo do Hit do final dos 90 "Bomba", ele apimentava o grupo com sua pegada Ragga em seus vocais pra jamaicano algum botar defeito. Já havia alguns longos anos que eu não fazia nada de Ragga, voltei à uma de minhas origens, pra homenagear 2 ícones dos mais brilhantes da MPB. Dorival infelizmente nos deixou, ele foi fortalecer o time lá de cima, que tá cada dia mais forte, com gente como; Al Wilson, Tom Jobim, Luther Vandross, Michael Jackson, Lou Rawls, Simonal e muitos, muitos outros artistas geniais. Que lá em cima, ele continue com aquele sorriso, semblante tranquilo, pacífico e extremamente feliz, que sempre me contagiou.
Nesta sexta-feira, 06 de novembro, estarei participando do programa Multipista, da Multishow FM. Tocando boa música e num bate-papo sobre a carreira, o programa vai ao ar às 22:00 e conta com a apresentação pra lá de dinâmica de Márcio Mio e do DJ Marcelo Lyrio, que me deu a honra do convite. Pra escutar, acessem: www.multishowfm.com.br ou através da Sky, canal 409 e a Net Digital. À partir de segunda-feira, o programa vai ao site, permanecendo lá por uma semana, ao mesmo tempo vai para o Blog Multishow, onde fica permanentemente. O link do Blog Multishow, fica no próprio site, do lado esquerdo.
Novo single do BSC tem uma pegada diferente do som Deep dos meninos de Taubaté. Com um belo vocal é da americana Allegra, "Jump" abre o mês de novembro, em grande estilo. Letra em inglês, muito boa vibe e rhodes pra lá de swingados. Os Remix são muitos (o pack tem 15 versões) e ficaram por conta do inglês Dave Lynam (Soulogic UK), do português IOSupastar (2Brothers of Soul), também do pra lá de talentoso brazuca Douglas Marques além de 5 versões do tal de Eddie Valdez. "Jump" já está no Traxsource e já tendo alcançado o Top 10: http://www.traxsource.com/index.php?act=show&fc=tpage&cr=titles&cv=42098
Mistake é um amigo de longa data, um dos primeiros DJs do Rio que conheci, quando me mudei pra capital fluminense. DJ de longa data, toca em vários eventos na cidade, foi DJ da Jovem Pan e da Mix FM. Produz há um bom tempo e agora chega com sua excelente "Watching You", com vocais do talentoso Shyder, que também compõe. Por vezes você pode confundir suas nuances vocais com Pharrel ou Justin Timberlake. A música tem uma boa linha de baixo elétrico e uma guitarra bem funkeada, que dá elegância e swing à faixa. O pack tem 7 versões, com Remixes meus, além da Original e Extended.
Já tem nota sobre a faixa no importante site Spirit Of House: "Watching you" by DJ Marcelo Mistake is a laidback production on a funky tip spiced with discofied strings, funky guitar, wicked keys and beautiful vocals courtesy of Shyder. The remixes are courtesy of Eddie Valdez who turns the track into a soulfully stompin' feel good anthem perfect for peak time play with phat synths accompanying the vocals."
Eddie's Vibe é o título do EP, que lancei há umas semanas através do selo suiço Pino Music. Composto por 4 faixas, o EP, é a síntese de algumas das minhas influências.
"Belinda" tem fortes influências Disco, como guitarras, rhodes, solo de sax, mas com synths modernos. Foi a primeira das faixas do EP a ser concebida, já fazem mais de 3 anos.
"Carnavibe" é bem latina, recheada de metais e percussões, com uma intervenção também de uma levada "samba-reggae", no meio da faixa. Foi reconcebida, pois inicialmente seria um Remix de uma outra música. Ela já encabeça a coletânea européia "Latin House Collection 6".
"Mr. Wilson's Theme" é uma homenagem à Seu Wilson, um grande pianista, daí a intro e todo o piano da música. Ele me elucidou algumas coisas sobre música. Infelizmente ele veio à falecer há 2 anos e é pai de DJ Wilson, o DJ que me inspirou na profissão. A música integra o cd "Made In Brazil".
"Gonna Bring This House" Vocais de Angell, André e Andréa, 3 cantores de Salvador. Tem um refrão pra literalmente colocar a casa abaixo. Faixa da coletânea "I Love Disco House", Fecha o EP, que é extremamente House, claro, apesar dessas faixas não terem sido concebidas pra serem um EP, seriam singles.
Já está disponível em sites como Traxsource, Amazon, Beatport, Juno e muitos, muitos outros:
Mais de 24 anos depois, eu ainda me lembro de escutar um dos primeiros singles que comprei na vida, o "West End Girl", que vinha com a invocada "A Man Could Get Arrested", no lado B. Já no século 21, precisamente em 2009, Tennant e Lowe não decepcionaram os fãs e capricharam numa faixa que tem o trivial sabor introspectivo nos arranjos e intepretação, mas "Did You See Me Coming?", me soa mais animadinha que o normal deles. Segundo single do álbum "Yes", do duo britânico é uma bela faixa. Pra quem não conhece, basta ver o vídeo, abaixo, com o áudio do Remix que fiz, montado com o clip original por André Collyer:
Outubro chegou e com eles o Pet Shop Boys, pra uma turnê em algumas cidades brasileiras, ainda na primeira quinzena.
Simonal foi um dos maiores artistas da música, que esse país já teve. Pra mim, muito mais que o "Rei do Swing", e sim, "O rei", o rei de verdade, tanto pela técnica, como pelo swing, pelo domínio absurdo dos palcos e das palavras, bobagem pra quem cantava sucessos de astros americanos do soul, jazz e blues americanos, na época que ainda servia o exército, apenas pra divertir os colegas. Não era nenhum anjinho, mas injustiçado, pagou pela inocência, deslumbramento e pelo usual excesso de prepotência dos que mandavam no país, naquela época. Passei a saber mais sobre seu talento e história à pouco tempo. Existem alguns vídeos disponíveis no Youtube, com apresentações suas, inclusive ao lado de Sarah Vaughan (é, ela mesma!). Ele regia uma orquestra de vozes em seus shows, as pessoas até acompanhavam as notas que ele pedia, o que soa melhor ainda quando vemos há alguns bons(?) anos as pessoas acompanharem pedidos dos artistas de "tira o pé do chão", "balança a mãozinha", "até o chão" e afins. A idéia do Remix era antiga, mas não me achava preparado pra fazer algo digno com a música. Bem, backings novos, teclados novos, metais novos, levada nova, baixo novo e consequentemente um vigor novo, pra essa linda e eterna canção de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar. Quem ainda não teve a chance de ver o filme biográfico "Ninguém sabe o duro que dei", tente ver. A trajetória do Rei é sensacional, alguns relatos também são de arrepiar. Vamos relembrar um pouquinho da versão original, que é de 1968 (sim!, tem 41 anos):
Senhoras e senhores, finalmente, vos apresento, com enorme prazer: "I Can't Live". Era 1994, e eu inventei de escrever uma música, ainda que definitivamente, eu não tenha esse dom. Os anos se passaram, e com tantos projetos esse era o mais engavetado de todos. Enfim, ano passado comecei a me dedicar à música em questão, e chamei Elisete, a talentosa intérprete brasileira, que vive em Israel, já falei tanto aqui no Blog. A interpretação dela ficou linda, singela, marcante e personificada. Os remixes ficaram a cargo dos DJs Douglas Marques e Marcelo Mistake, que desfilaram seus talentos com remixes completamente diferentes. Também no single tem o Remix dos Belgas do UPS, que deixaram o single coeso, são 9 versões, com opções pra diferentes gostos e momentos de pista. Mais um lançamento internacional. Assinei contrato com a Selecta Beats, um selo da Bélgica e o pack já encontra-se disponível em sites como: Traxsource, Amazon, Soul Seduction.
Over the rainbow I think of you Over the stars I'll be waiting for you How many times in my dreams How many times in my eyes The perfect harmony of illusion and reality Make me fly on your love You don't know how much I'm hungry for you So come into my dream
I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love
I wanna be lost in the freedom of your paradise Give me a chance, one little chance How many times in my dreams How many times in my eyes Your face is the inspiration to my life Don't let me cry one more time I just wanna have you near me So tell me what I do
I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live Without your love, without your love, without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love I can't live without you I can't live without your love
Indispensável apresentar "Walk On By", mesmo que não sejamos remetidos à sublime interpretação de Dionne Warwick, pra o clássico de Burt Bacharach e Hal David (Burt, um dos maiores compositores de todos os tempos que esteve recentemente se apresentando no Rio). A faixa teve remakes de gente como Gabrielle, Diana Krall, muita gente, além da maravilhosa versão de D-Train, com aqueles violinos inesquecíveis. Sybil, a regravou em 89, na mesma época época que eu me encantava com várias de suas obras, como Can't Wait (On Tomorrow), Don't Make Me Over (também interpretada inicialmente por Dionne Warwick). Bem, chegou 2009, e 20 anos, a necessidade de uma nova roupa, tentando continuar elegante, mas revigorada, fresh. O single tem a acapella, daí facilitou muito pra fazer o Remix (Sim! Remix se faz com acapella e criando um novo arranjo para a música). São 2 versões, a diferença entre elas é a introdução. Uma é ideal pra mixar e a outra pra abrir o Set. Sybil - Walk On By (Edvaldo's Main Mix) Sybil - Walk On By (Edvaldo's Choice Mix)
Dia absolutamente triste, pesado, com um sabor excessivamente ruim. O maior de todos os tempos, saiu do plano terreno, porque sua arte vai ser definitivamente eterna, como talvez nenhum outro artista no mundo tenha o feito com seu próprio trabalho. Fui da geração que tentava imitar seus passos de dança, com o costumeiro insucesso, era mais fácil eu ter tentar imitar Robocop, já que não levo definitivamente jeito pra dança, imagina imitar alguém tão brilhante. Igual à ele eu nunca ví. Compor "Ben" aos 6 anos de idade é coisa de gênio, basta ver que com mais de vinte e tantos muita gente não compõe nada que goze de algum raciocínio, imagina algo tão adulto e dotado de tanta sensibilidade como a canção que emocionou tanta gente no mundo. Fiz uma versão Extended de "Billie Jean", coisa simplória, sem qualquer mudança no arranjo, apenas no formato.
Dia 23 de maio, participei Dance Bem Classics, da Globo FM. O programa faz 6 anos e o DJ Rui Taveira, que sempre traz clássicos, tem levado convidados especiais à rádio. Minha participação não poderia ser diferente da linha do programa e foi com flashback, sendo assim toquei algumas das músicas que marcaram minha vida, as que me influenciaram, as que dão suporte ao som House e Black que produzo hoje. A locução fica a cargo de ninguém menos que Ricardo Telles, que eleva mais ainda o astral do programa com toda sua irreverência, no bate-papo. Pra quem não pôde escutar segue o link:
Último dia 10 de maio, em Paris, estive na Djoon, uma bela casa noturna que recebia ninguém menos que Jellybean. Ele foi o primeiro DJ internacional que passei a admirar, tenho álbuns, singles e vários remixes do nova-iorquino autor de hits como "Sidewalk Talk", "The Real Thing", "The Mexican", "Who Found Who". De semblante sereno, sorridente e agradável, batí um breve papo com ele antes dele fazer seu belo set de House Music, que incendiou a pista da boite francesa. Me é extremamente animador ver DJs/Produtores/Remixers de vanguarda andando pra frente, tocando coisas novas e não vivendo do passado brilhante que já tiveram, logo continuam com um trabalho igualmente brilhante. Jellybean tem um selo e é DJ residente da concorrida festa "Ain't Nuthin But A House Party", em Miami. Se estiver de passagem por Paris esses dias poderá conferir shows de Seal, George Benson e Donna Summer.
Ps: Se você é DJ e não sabe quem é Jellybean, ainda dá tempo de mudar de "profissão".
Em 2004, aconteceu um tributo na Alemanha, em minha homenagem. Foram 80 minutos na rádio 789 FM, mixados por Stobbino com minhas versões de Londonbeat, Beau Williams, Michael Jackson, Temptations, Toto & Cheryl Lynn e muito mais. No link você pode baixar a versão resumida do tributo, com 21 minutos de música, locução, vinhetas, enfim, o sumo da homenagem. Foi um acontecimento que me deixou muito contente, sobretudo porque o foco dele são trabalhos que eu fiz por mera "recreação", porque amo as músicas ou porque senti a necessidade de ve-las em um formato diferente pra facilitar o meu trabalho e de outros DJs. Em tempo...Eu jamais saberia do tributo se não fosse o DJ André Bala, que foi contactado por Thomas Stobbino, que tentava me contactar antes do programa ir ao ar, desconfiou que eu era brasileiro.
Uma faixa de House Latino, que expressa perfeitamente pra que foi criado o tal do "Eddie Valdez", já que a intenção inicial desse nome era usar com os projetos de House Latino. Metais, violões, grande teor percussivo e a vibe que sempre gostei nas produções de gente como Ralph Rosario e DJ Gregory. Eddie Valdez - The Party (Extended Mix) Eddie Valdez - The Party (Radio Mix)
Em 1969, Marvin Gaye já questionava o mundo, perguntando o que estava acontecendo. 40 anos depois vemos os quase eternos conflitos entre judeus e palestinos e tantos outros, e o ser humano não soube ainda responde-lo, muito menos agir com seus pífios 10% de capacidade de raciocínio pra tornar a vida melhor pra todos nós. Fiz o remix, que foi lançado em Londres, na Solar FM e pouco depois DJ Sylvio Müller fez o clipe, que é de arrepiar. Paremos, pensemos e reflitamos o que cada um pode fazer em seu dia-a-dia pra tornar nossa vida melhor pra todos, não só pra nossos umbigos. Se agirmos da forma de sempre, achando que não fazemos parte do problema, achando que estamos protegidos por estarmos cada um em sua "bolha", então, nos preparemos, o hospital atacado no início do ano por Israel pensava da mesma forma, vários pais de crianças israelenses vítimas de ataques esses dias também, assim como muitos que sucumbiram por soberba e omissão ao que acontece nesse mundo tão louco todos os dias.
Quem não se lembra desse clássico imortalizado nas vozes de Gal Costa e Caetano Veloso? Composta primorosamente por Celso Fonseca, que ele próprio já tinha gravado, mas que veio num remake em seu retorno aos álbuns no Brasil, já que sempre seus discos eram lançados fora do país e muito tempo depois por aqui, Celso, aliás, é tão internacional que recebe e-mails de pessoas perguntando quando ele vem fazer shows no Brasil, de tantos shows que faz lá fora, mas por incrível que pareça, ele mora no Brasil, mesmo. O remix de "Sorte" foi na verdade uma grande sacada de Liminha, que estava produzindo com Celso seu álbum e gostou tanto do remix que eu fiz de "Pousada", do próprio Celso, que pediu pra que eu fizesse um idêntico pra "Sorte".
Hit em Salvador da banda baiana Bué da Fixe, agora em versão remix. Por muitos anos eu lutei pra que algumas músicas baianas tivessem remixes, assim elas estariam mais apropriadas pra serem executadas em pistas de dança (SIM! eu sou daqueles que acham que cada coisa tem seu lugar, inclusive nas pistas). Bué da Fixe significa "Muito bom" em português legítimo. Eles chegaram muito bem, têm no vocal Allan Spinola. "O som que vem da rua", na capital baiana se faz presente no dial, são várias rádios executando a faixa e em dezenas de outdoors pela cidade. Parece que o verão soteropolitano é da Bué da Fixe. O Show de lançamento da banda foi a Maddre, onde já se apresentou por vezes Milk & Sugar e tem como residentes DJ Edilson e Santana.
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