Sexta-feira, feriadão, eu fortemente inclinado a não ir na The Week, uma boite aqui no Rio onde tocaria na mesma noite, ninguém menos que o lendário Nova-iorquino de origem latina.
Ainda que os últimos trabalhos dele não me empolgassem à ir, eu tinha que ver quem me fez comprar tantos singles de 15 de 16 anos pra cá. Aliada a insistência de um grande amigo ao fato d'eu ter escutado pela tarde algumas coisas da beleza de Londonbeat - "Come back" e Loraine Cato - "Love on and on"...Não teve jeito, lá estava eu e munido de celular pra registrar com fotos e vídeos, qualquer coisa.
Engraçado que eu era fã e só fui ver uma simples foto dele, mais de 5 anos depois de tanta admiração, pois é, antes não era tão fácil saber como eram os ídolos djs internacionais, produtores, remixers, hoje em tempos de internet se duvidar o perfume que ele usa no dia deve ser bobagem saber...
Eu jamais imaginei que anos depois eu compraria todos os vinis que vinham com a assinatura dele, independente do artista. Comentei com ele desde quando eu admiro o trabalho e citei alguns singles de longíncua data, ele fez cara de surpreso, mas afinal, quantos Edvaldos fanzocas ele deve encontrar mundo àfora...
Fiz além de fotos, um vídeo no celular, desse cara que já foi um dia, antes de todo o estrelato, barrado em boite, por ser negro, mas que deu uma volta por cima da vida que talvez nem ele imaginasse. Toda sua discografia, a belíssima obra e 2 Grammys, não é pra qualquer ser humano.
Não me importo com o que diz ou julgue a DJ Magazine, Morales e Knuckles jamais devem deixar de estar entre os 5 maiores DJs do mundo, pouco me importa a insanidade do critério que eles usam, ou tão vago e limitado é o conhecimento do público (predominantemente europeu) que vota nessas enquetes. Prova maior que os DJs Brasileiros que sempre fazem tournés internacionais e brilham lá fora não há.
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